


Com o estudo do Evangelho de Jesus aprendemos a compreender e a conviver na família humana.
Assim, conscientes de que somos espíritos devedores perante as Leis Universais, procuramos nos conduzir dentro de atitudes exemplares, amando e perdoando, suportando e compreendendo os revezes da vida. Quando o Culto do Evangelho no Lar é praticado fielmente à data e ao horário semanal estabelecidos, atraímos para o convívio doméstico, Espíritos Superiores, que orientam e amparam, estimulam e protegem a todos. A presença de Espíritos iluminados no Lar afasta aqueles de índole inferior, que desejam a desunião e a discórdia. O ambiente torna-se posto avançado da Luz, onde almas dedicadas ao Bem estarão sempre presentes, querem encarnadas, querem desencarnadas.
As pessoas habituadas à oração, ao estudo e à vivência cristã, tornam-se mais sensíveis e passíveis às inspirações dos Espíritos Mentores.
COMO FAZER
Coloque água para fluidificar durante o Evangelho.
Prece Inicial:
Silenciamos dentro de nós e buscamos em nossa mente a Figura de Jesus, equilibrando assim, nossa aura, sintonizando-nos com o Plano Maior e pedimos: "Senhor, dá-nos Tua Inspiração na Leitura Evangélica de hoje, e sustenta-nos durante toda a reunião, através de Teus mensageiros, para que possamos assimilar os ensinamentos e colocá-los em prática nem nosso dia-a-dia."
Leitura do Evangelho
Escolher um texto, proceder a leitura e, em seguida, comentar. Sugere-se que seja um texto do Evangelho Segundo o Espiritismo. Os comentários devem envolver o trecho lido, buscando alcançar a essência dos ensinamentos de Jesus, realçando a necessidade da sua aplicação na vida diária.
Vibrações
Fazer vibrações é emitir sentimentos e pensamentos de amor, paz e harmonia:
- Pela fraternidade e Paz a toda Humanidade; - Pela implantação do Evangelho em todos os lares; - Pelo equilíbrio e Paz de toda família;
- Pela cura e sustentação dos nossos familiares e amigos que estejam doentes; - Pelos presentes no Evangelho;
- Pelo nosso lar onde está sendo feito o Evangelho (imaginar luz nas paredes, teto, piso, portas, roupas, alimentos, etc.).
Pedimos:
"Mestre, abençoa o nosso lar, a nossa família. Faze com que haja paz, equilíbrio e harmonia em nossa casa, para que ela seja um lugar de refazimento físico e espiritual.
Jesus, cada um de nós tem um pedido em particular para Te fazer e, neste momento, silenciamos, para que cada um de nós abra o coração a Ti, a fim de receber Tua orientação Amiga e Tua Luz." (silenciar)
Prece de encerramento
"Jesus Amado! Companheiros e amigos do Plano Maior! Nós agradecemos a visita de Amor e a sustentação que nos foi dada, durante este Evangelho, e pedimos que possamos estar todos juntos na próxima semana, para mais uma Reunião Evangélica neste Lar. Que assim seja!
Quando Jesus se referiu à benção do copo de água fria, em seu nome (Mateus, 10:42), não apenas se reportava à compaixão rotineira que sacia a sede comum. Detinha-se o Mestre no exame de valores espirituais mais profundos.
A água é dos corpos o mais simples e receptivo da terra. É como que a base pura, em que a medicação do Céu pode ser impressa, através de recursos substanciais de assistência ao corpo e à alma, embora em processo invisível aos olhos mortais.
A prece intercessória e o pensamento de bondade representam irradiações de nossas melhores energias.
A criatura que ora ou medita exterioriza poderes, emanações e fluidos que, por enquanto, escapam à análise da inteligência vulgar e a linfa potável recebe a influência, de modo claro, condensando linhas de força magnética e princípios elétricos, que aliviam e sustentam, ajudam e curam.
A fonte que procede do coração da Terra e a rogativa que flui no imo d’alma, quando se unem na difusão do bem, operam milagres.
O Espírito que se eleva na direção do céu é antena viva, captando potências da natureza superior, podendo distribuí-las em benefício de todos os que lhe seguem a marcha. Ninguém existe órfão de semelhante amparo.
Para auxiliar a outrem e a si mesmo, bastam a boa vontade e a confiança positiva. Reconheçamos, pois, que o Mestre, quando se referiu à água simples, doada em nome da sua memória, reportava-se ao valor real da providência, em benefício da carne e do espírito, sempre que estacionem através de zonas enfermiças.
Se desejas, portanto, o concurso dos Amigos Espirituais, na solução de teus problemas orgânicos ou dos problemas de saúde e equilíbrio dos companheiros, coloca o teu recipiente de água cristalina, à frente de tuas orações, espera e confia. O orvalho do Plano Divino magnetizará o líquido, com raios de amor, em forma de bênção, e estarás, então, consagrando o sublime ensinamento do copo de água pura, abençoado nos Céus.
EMMANUEL - Do livro "Segue-me!...", psicografia de Francisco Cândido Xavier
A prece é uma invocação: por ela nos colocamos em relação mental com o ser a que nos dirigimos. Ela pode ter por objeto um pedido, um agradecimento ou um louvor. Podemos orar por nós mesmos ou pelos outros, pelos encarnados ou pelos desencarnados. Quando não oramos diretamente para Deus, mas para um Espírito, este nos serve apenas de intermediário, de intercessor, porque nada pode ser feito sem a vontade de Deus. Quando o pensamento se dirige para algum ser, na terra ou no espaço, de encarnado para desencarnado, ou vice-versa, uma corrente fluídica se estabelece de um a outro, transmitindo o pensamento, como o ar transmite o som. A energia da corrente está na razão direta da energia do pensamento e da vontade.
Pela prece, o homem atrai o concurso dos Bons Espíritos, que o vêm sustentar nas suas boas resoluções e inspirar-lhe bons pensamentos. Ele adquire assim a força moral necessária para vencer as dificuldades e voltar ao caminho reto, quando dele se afastou; e assim também podem desviar de si os males que atrairia pelas suas próprias faltas.
Se dividirmos os males da vida em duas categorias, sendo uma a dos que o homem não pode evitar, e outra a das atribuições que ele mesmo provoca, por sua falta de cuidado e pelos seus excessos, veremos que esta última é muito mais numerosa que a primeira. Torna-se pois, evidente que o homem é o autor da maioria das suas aflições, e que poderia poupar-se, se agisse sempre com sabedoria e prudência.
Seria ilógico concluir-se que basta pedir para obter, e injusto acusar a Providência se ela não atender a todos os pedidos que lhe fazem, porque ela sabe melhor do que nós o que nos convém. Assim procede ao pai prudente, que recusa ao filho o que lhe seria prejudicial. Se o sofrimento é útil ao homem para a sua felicidade futura, Deus o deixará sofrer, como o cirurgião deixa o doente sofrer a operação que deve curá-lo.
Ao atender o pedido que lhe é dirigido, Deus tem frequentemente em vista recompensar a intenção, o devotamento e a fé daquele que ora. O homem que não se julga suficientemente bom para exercer uma influência salutar, não deve deixar de orar por outro, por pensar que não é digno de ser ouvido. A consciência de sua inferioridade é uma prova de humildade, sempre agradável a Deus, que leva em conta a sua intenção caridosa.
O poder da prece está no pensamento, e não depende nem das palavras, nem do lugar, nem do momento em que é feita. Pode-se, pois, orar em qualquer hora, a sós ou em conjunto.
A prece é recomendada por todos os Espíritos. Renunciar a ela é ignorar a bondade de Deus; é rejeitar para si mesmo a sua assistência; e para os outros, o bem que se poderia fazer.
De O Evangelho Segundo o Espiritismo, XXVII – Allan Kardec
O PASSE
O passe na casa espírita representa um bom recurso de auxílio às pessoas que estejam enfermas, ou desgastadas emocionalmente ou, ainda, sob assédio de maus espíritos. Não deve ser a atividade única nem a mais importante na casa espírita e deve estar sempre associado à tarefa de esclarecimento e orientação doutrinária do assistido, porque o objetivo primordial do Espiritismo é o progresso intelecto-moral da humanidade e não o simples e momentâneo alívio de seus males.
O que acontece no momento do passe com quem dá e com quem recebe?
O passista, desejando ajudar alguém com o passe, atrai a assistência de bons espíritos, que o auxiliam a direcionar os fluidos para o assistido. Se o assistido estiver receptivo, sua mente adere à ideia de trabalho restaurativo e começa a sugeri-lo a todas as células do corpo físico. No dizer de André Luiz (Cap. XXII de “Mecanismos da Mediunidade”), assim que se estabelece o clima de confiança entre o socorrista e o necessitado, forma-se um elo de forças entre eles, pelo qual verte o auxílio da esfera superior, na medida dos créditos de um e de outro.
De que forma posso melhor aproveitar o momento do passe? E como ele pode me proteger no dia-a-dia?
Para um bom estado receptivo das energias do passe, acalme seu coração, pacifique sua mente, eleve seu pensamento a Deus, confiando na misericórdia divina, e ore silenciosamente, pedindo que lhe sejam proporcionadas as bênçãos de que precisa, para prosseguir vivendo e cumprindo seus deveres para com Deus, consigo mesmo e com o próximo.
O passe lhe fortalecerá fluidicamente e a prece atrairá para você o amparo dos bons espíritos, como ajuda misericordiosa de Deus, para que você tenha equilíbrio e boa disposição para viver. Mas, o que fará você estar protegido no seu dia-a-dia, serão o bem que você pensar e fizer,
porque a justiça divina só dá a cada um segundo as suas obras.
Podemos curar doenças através do passe?
Sim, quando a possibilidade exista dentro das leis divinas e dependendo do tipo de fluidos que transmitimos e do efeito restaurador que eles possam ter sobre algum órgão corpóreo em desgaste ou desequilíbrio funcional.
Os passes podem melhorar o estado de melancolia aparentemente muito comum numa pessoa deprimida?
Sim, se a pessoa estiver bem receptiva, haverá de sentir certa melhora em seu estado geral. Entretanto, não bastará isso para superar de todo o seu problema, pois é nosso modo de pensar e sentir que causa o nosso ajuste ou desajuste espiritual. Conforme o caso, portanto, será preciso que a pessoa seja esclarecida e ajudada para sair do seu estado depressivo, embora o passe a alivie momentaneamente.
Como saber se os efeitos resultantes do passe não são fruto de auto-sugestão? Ou do pensamento positivo como nos casos do efeito placebo?
Somente o exercício dessa prática pode acabar nos dando a convicção de seus bons efeitos, pois não há sugestão que funcione tanto e tão bem quanto o passe.
Fonte: Centro Espírita Allan Kardec
Deus deseja a felicidade de seus filhos. O meio que se tem de um dia alcançar essa suprema felicidade está nas reencarnações sucessivas.
Se se quiser examinar a questão sem preconceito, refletir sobre a existência do homem nas diferentes condições da sociedade e coordenar essa existência com o amor, a sabedoria e a justiça de Deus, toda a dúvida concernente ao dogma da reencarnação deve logo desaparecer. Efetivamente, como conciliar esta justiça e esse amor com uma existência única, onde todos nascem em posições tão diferentes? Onde um é rico e poderoso, enquanto o outro é pobre e miserável? Em que um goza de saúde, ao passo que o outro é afligido de males de toda a sorte? Aqui se encontram a alegria e a vivacidade, mas também a tristeza e a dor; em uns a inteligência é mais desenvolvida, em outros, apenas se eleva acima dos brutos. Pode-se crer que um Deus todo amor tenha feito nascer criaturas condenadas por toda a vida à demência? Que tenha permitido que crianças na primavera da vida fossem arrebatadas à ternura dos pais? Não basta dizer: “Em sua sabedoria, Deus assim regulou todas as coisas.” Não; a sabedoria de Deus, que antes de tudo é amor, deve tornar-se clara para o entendimento humano. O dogma da reencarnação explica os princípios dos quais emanam para o homem o melhoramento moral e a perfeição.
As diferentes posições do homem tem uma causa, e essa causa tem por princípio o amor, a sabedoria, a bondade e a justiça de Deus. Deus criou todos os Espíritos iguais, simples, inocentes, sem vícios e sem virtudes, mas com o livre-arbítrio de regular suas ações conforme sua consciência, que lhes dá o poder de distinguir o bem e o mal. Cada Espírito está destinado a alcançar a mais elevada perfeição, atrás de Deus e do Cristo. Para atingi-la, deve adquirir todos os conhecimentos, iniciar-se em todas as verdades e depurar-se pela prática de todas as virtudes. Ora, como essas qualidades superiores não podem ser obtidas numa única vida, todos devem percorrer várias existências, a fim de adquirirem os diversos graus do saber.
A vida humana é a escola da perfeição espiritual e uma sequência de provas. É por isso que o Espírito deve conhecer todas as condições da sociedade e, em cada uma delas, deve aplicar-se em cumprir a vontade divina. O poder e a riqueza, assim como a pobreza e a humildade, são provas; idiotismo, demência, etc., são punições pelo mal cometido numa existência anterior.
Do mesmo modo que pelo livre-arbítrio o indivíduo se encontra em condições de realizar as provas a que está submetido, também pode falir. No primeiro caso, a recompensa não se fará esperar, consistindo numa progressão na perfeição espiritual. No segundo caso, deve reparar em nova vida o tempo perdido na vida anterior. Antes de sua reencarnação, os Espíritos planam nas esferas celestes: os bons gozando a felicidade, os maus entregando-se ao arrependimento, expostos à dor. Mas, conservando a lembrança do passado, o Espírito se recorda das infrações aos mandamentos divinos e Deus lhe permite escolher, em nova existência, suas provas e sua condição, o que explica por que, muitas vezes, encontramos nas classes inferiores da sociedade sentimentos elevados e entendimento desenvolvido, ao passo que nas classes superiores encontramos tendências ignóbeis e Espíritos embrutecidos. Pode-se falar de injustiça quando o homem, que empregou mal a sua vida, pode reparar suas faltas numa outra existência e alcançar sua meta? Não estaria a injustiça na condenação imediata e sem apelação?
Deus quer a felicidade eterna como recompensa do bem, mas é preciso merecê-la e uma vida única, de curta duração, não basta para alcançá-la.
O mundo progrediu bastante sob o aspecto material, mas do ponto de vista moral ainda está muito atrasado. Eis por que, em sua bondade, Deus dá a comunicação direta com os Espíritos e o ensino da doutrina da reencarnação - palavras repletas de consolação e que brilham nas trevas. Refleti sobre tudo quanto Deus, desde a criação do mundo, se dignou fazer pelo gênero humano e sereis confirmados na fé que a reencarnação é uma verdade santa e divina. Anônima (Médium: Barão de Kock)
www.bibliadocaminho.com – Revista Espírita, Ano V, Março de 1862
ANJOS GUARDIÕES E ESPÍRITOS PROTETORES
Todos nós temos um Bom Espírito, ligado a nós desde o nascimento, que nos tomou sob a sua proteção. Cumpre junto a nós a missão de um pai junto ao filho: a de nos conduzir no caminho do bem e do progresso, através das provas da vida. Ele se sente feliz quando correspondemos à sua solicitude, e sofre quando nos vê sucumbir. Além do nosso Anjo Guardião (guia principal), que é sempre um Espírito Superior, temos os Espíritos Protetores (guias secundários), que, por serem menos elevados, não são menos bons e generosos. São Espíritos de parentes ou amigos, e algumas vezes de pessoas que nem sequer conhecemos na atual existência. Eles nos ajudam com os seus conselhos, e frequentemente com a sua intervenção nos acontecimentos de nossa vida.
Os Espíritos simpáticos são os que se ligam a nós por alguma semelhança de gostos e tendências. Podem ser bons ou maus, segundo a natureza das inclinações que os atraem para nós. Os Espíritos sedutores esforçam-se para nos desviar do caminho do bem, sugerindo-nos maus pensamentos. Aproveitam-se de todas as nossas fraquezas, como de outras tantas portas abertas, que lhes dão acesso à nossa alma. Há os que se agarram a nós como a uma presa, mas afastam-se quando reconhecem a sua impotência para lutar contra a nossa vontade. Os maus Espíritos nos procuram voluntariamente, desde que achem possível dominar-nos, em razão da nossa fraqueza ou da nossa negligência em seguir as aspirações dos Bons Espíritos, e somos nós, portanto, que os atraímos. Disso resulta que não somos nunca privados da assistência dos Bons Espíritos, e que depende de nós o afastamento dos maus. Pelas suas imperfeições, sendo ele mesmo a causa dos sofrimentos que o atingem, o homem é quase sempre o seu próprio mau gênio.
A prece aos Anjos Guardiães e aos Espíritos Protetores deve ter por fim solicitar a sua intervenção junto a Deus, pedir-lhes a força de que necessitamos para resistir às más sugestões, e a sua assistência para enfrentarmos as necessidades da vida.
Prece – Espíritos sábios e benevolentes, mensageiros de Deus, cuja missão é assistir aos homens e conduzi-los pelo bom caminho, amparai-me nas provas desta vida; dai-me a força de sofrê-las sem lamentações; desviai de mim os maus pensamentos, e fazei que eu não dê acesso a nenhum dos maus Espíritos que tentariam induzir-me ao mal. Esclarecei a minha consciência sobre os meus próprios defeitos, e tirai-me dos olhos o véu do orgulho, que poderia impedir-me de percebê-los e de confessá-los a mim mesmo. Vós, sobretudo, meu Anjo Guardião,
que velais mais particularmente por mim, e vós todos, Espíritos Protetores, que vos interessais por mim, fazei que eu me torne digno da vossa benevolência. Vós conheceis as minhas necessidades; que elas sejam satisfeitas segundo a vontade de Deus.
O Evangelho Segundo o Espiritismo - capítulo XVIII – Allan Kardec
ESPÍRITO, ALMA, PERISPÍRITO E FLUIDO VITAL
Que é Espírito? Espírito é o princípio inteligente do Universo. É nele que fica armazenado todo conhecimento que adquirimos através das inúmeras encarnações.
Qual a diferença de Espírito e Alma? Ambos são a mesma coisa. Só utilizamos o termo ESPÍRITO quando este está desencarnado e ALMA quando o Espírito está encarnado.
Há outra coisa no homem além do corpo carnal e do Espírito? Sim. Há outro corpo que liga o Espírito ao corpo físico que chamamos de Perispírito. Como o Espírito não tem uma forma definida, é o perispírito que lhe dá esta forma. Ele é a roupagem do Espírito. O perispírito é semimaterial, ou seja, ele não tem tanta matéria como o corpo físico, mas não é desmaterializado como o Espírito. É ele que possibilita a comunicação entre o corpo físico e o Espírito e vice-versa.
Numa comunicação espiritual quem aparece ao médium é o Espírito ou o perispírito? É o Espírito utilizando o perispírito. Como foi dito anteriormente, o Espírito não tem uma forma definida, ele é como uma chama, um clarão, ou uma centelha etérea. Então, geralmente, ele aparece ao médium com a aparência que tinha na última encarnação.
E o que é fluido vital? Quando o Espírito encarna, recebe uma carga de fluido vital (fluido da vida), que chamamos de princípio vital, porque é ele que dá princípio à vida. Este fluido é a energia que o Espírito necessitará para sua experiência reencarnatória.
Qual a função do fluido vital no organismo físico? Os órgãos se impregnam do fluido vital e este tem a função de dar a todas as partes dos organismos uma atividade. Mas, quando os elementos essenciais ao funcionamento dos órgãos estão destruídos, ou muito profundamente alterados, o fluido vital se torna impotente para lhes transmitir o movimento da vida, e o ser morre. O fluido vital é para o Espírito encarnado o que a pilha é para um aparelho elétrico que, com o tempo vai descarregando. E assim como há pilha que pode ser recarregada, há corpos que também podem. Então, o Espírito encarnado poderá adquirir este fluido vital, no decorrer da vida, para sua manutenção quando absorve automaticamente e inconscientemente por várias portas de entrada, destacando-se a respiração, a alimentação e os centros de força vital (chacras), através, por exemplo, do passe e da prece. Há pessoas que possuem o fluido em quantidade apenas suficiente e outras em abundância. Quem tem mais pode transmitir a quem tem menos.
Rudymara - grupoallankardec.blogspot.com.br





